Antiga Gruta do Lou
sexta-feira, 11 de maio de 2012
sábado, 31 de dezembro de 2005
Nossos pensamentos.
31.12.05
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus” Filipenses 4:7.
O
que levaremos para 2006. Um monte de coisas materiais, relacionamentos,
contratos, sentimentos e, sobretudo, nossos pensamentos.
Talvez,
depois de uma avaliação acurada, você possa decidir quais pensamentos
quer levar para o novo ano. Essa decisão será só sua. Mas, dela
dependerá seu humor, sua paz, seu equilíbrio e sua vida no ano que vem.
Dois monges zen, um mestre o outro noviço caminham por uma estrada.
Ao chegarem na beira de um riacho, encontram uma bela jovem, com medo de atravessá-lo.
O mestre a pega no colo e atravessa a correnteza pouco profunda, deixando-a na outra margem.
Ela agradece e eles se despedem, os monges seguem por um caminho e a jovem segue por outro.
No
final do dia, pouco antes de se deitarem, o noviço comenta que
não era apropriado a um monje zen carregar uma moça no colo, que poderia
despertar instintos carnais pouco adequados.
O mestre responde:
“Eu a deixei naquele riacho há horas atrás. Você ainda a está carregando?”.
Colaborou o pequeno (em estatura física) mas, gigante moral Shigeo Watanabe, meu colega e amigo do Vocacional Oswaldo Aranha.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2005
Ano Novo= Para viver em plenitude
30.12.05
Tenho recebido inúmeras mensagens de feliz ano novo, como todos, e agora muito mais por causa das facilidades cibernéticas. Minha sensação é um pouco de perplexidade misturada a gratidão, diante das mensagens. Se pinçarmos o famoso “Que tudo se realize, no ano que vai nascer” e perguntarmos: Como? É possível que venhamos a sentir-nos impotentes diante da realidade.
Um autor que gosto muito, o John Powell escreveu “Para viver em plenitude”, um livro, simplesmente, espetacular. Se juntarmos a tese do autor ao novo ano, entendendo-o como mais um presente divino para nós, teremos à nossa frente a grande oportunidade de realizar e alcançar a plenitude, no mínimo. E isso está ao alcance de cada um.
A Glória de Deus será ver o ser humano em plenitude!
quinta-feira, 29 de dezembro de 2005
Sabedoria
29.12.05
Sabedoria segundo Sócrates
Um jovem perguntou a Sócrates como podia alcançar a sabedoria. Sócrates disse-lhe para acompanhá-lo e levou-o a um rio, onde mergulhou a cabeça do jovem dentro da água e assim a manteve até quando agitação dele por respirar se tornasse dramática e soltou-o, enfim. Quando o jovem recuperou-se, Sócrates perguntou-lhe: “O que você mais desejou enquanto mantive sua cabeça dentro da água?” “Eu queria muito respirar”, disse ele. Então, Sócrates declarou: “Quando você desejar a sabedoria tanto quanto desejava respirar enquanto estava com a cabeça mergulhada na água, então a receberá.”
Se eu tivesse a oportunidade de fazer três pedidos a serem atendidos em 2006, o primeiro seria em favor da Igreja Cristã, como disse o David J. Hesselgrave em brilhante estudo da carta de Judas lá Faculdade Teológica: “O mundo está entrando na Igreja”, então gostaria de inverter esse processo e começar a ver o mundo saindo da Igreja.
No segundo pedido eu pediria a permissão para a Igreja entrar no mundo e fazer a diferença.
No terceiro, pediria sabedoria para a implementação dos dois primeiros.
Mas, percebi a necessidade de desejar muito obtê-la. Como na história de Sócrates e o jovem, tornar-me obcecado por ela. Quere-la para mim, para minha família, para o Volney, para o Ari, para o Lula, para o Bush, p’ro Blair, para a Igreja e para o mundo.
Então, só então, pedi-la.
Um jovem perguntou a Sócrates como podia alcançar a sabedoria. Sócrates disse-lhe para acompanhá-lo e levou-o a um rio, onde mergulhou a cabeça do jovem dentro da água e assim a manteve até quando agitação dele por respirar se tornasse dramática e soltou-o, enfim. Quando o jovem recuperou-se, Sócrates perguntou-lhe: “O que você mais desejou enquanto mantive sua cabeça dentro da água?” “Eu queria muito respirar”, disse ele. Então, Sócrates declarou: “Quando você desejar a sabedoria tanto quanto desejava respirar enquanto estava com a cabeça mergulhada na água, então a receberá.”
Se eu tivesse a oportunidade de fazer três pedidos a serem atendidos em 2006, o primeiro seria em favor da Igreja Cristã, como disse o David J. Hesselgrave em brilhante estudo da carta de Judas lá Faculdade Teológica: “O mundo está entrando na Igreja”, então gostaria de inverter esse processo e começar a ver o mundo saindo da Igreja.
No segundo pedido eu pediria a permissão para a Igreja entrar no mundo e fazer a diferença.
No terceiro, pediria sabedoria para a implementação dos dois primeiros.
Mas, percebi a necessidade de desejar muito obtê-la. Como na história de Sócrates e o jovem, tornar-me obcecado por ela. Quere-la para mim, para minha família, para o Volney, para o Ari, para o Lula, para o Bush, p’ro Blair, para a Igreja e para o mundo.
Então, só então, pedi-la.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2005
Compaixão
28.12.05
Lembro-me,
sempre, daquele bolo que um empresário cheio de “compaixão” manda
preparar todos os anos, em um bairro onde moram pessoas diferentes dele, em
uma mesa imensa e em minutos é consumido, vorazmente, pelos presentes,
numa cena de loucura impar.
Mas, de onde vem esse sentimento: “A Compaixão”?
Olha, ele não é novo. Os dicionários esforçam-se para defini-lo. Mas não sei se satisfazem esse objetivo.
Há um trecho no livro “O Anticristo” de Nietzsche com poder para nos ajudar nessa dúvida. Primeiro porque foi escrito no século dezenove e depois o autor tinha traumas enormes causados por sua educação cristã. Vamos ao texto:
Sentimento estranho esse, não? Nessa época, parece haver uma conspiração global em nome dele.
Tomados de compaixão, pessoas físicas e jurídicas visitam compulsivamente casas e abrigos onde estão pessoas, digamos, menos favorecidas e, cheias desse sentimento, realizam atos, no mínimo, muito exóticos.
Ano passado, nessa época, eu estava, por acaso, prestando serviços à uma dessas casas. No meu caso era trabalho remunerado, se bem que, em parte voluntário, se olharmos o valor acertado, o que não muda nada, porque tomados de intensa compaixão até hoje não me pagaram por meus trabalhos.
Mas, o ponto a ser enfatizado aqui, é a quantidade de pessoas que apareceram lá levando todo tipo de coisas. Das horrendas cestas básicas montadas com produtos de quinta categoria (como sempre) até móveis velhos, passando por brinquedos chineses ou usados, roupas usadas, restos de comida de natal, não doados aos funcionários de uma fábrica, dinheiro (inclusive dos EUA, em dólares, esmolas, etc.), as tais migalhas que esse pessoal está acostumado a receber, pois, provém do mais profundo sentimento de compaixão da parte dos doadores.
O sentimento cristão e bíblico, distorcido ao longo dos séculos, é bem outro:
“E amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Mateus 19:19 Lv.19:18
Certamente, não é de Deus ou de Jesus Cristo tal idéia. Deve ter resultado de ações diabólicas, especialmente dentro do cristianismo. Nada poderia estar mais longe da verdade cristã e do Amor Ágape de Deus do que esse sentimento horroroso que se apossa das pessoas no fim de cada ano.
Entretanto, com os políticos (especialmente os brasileiros) a compaixão está presente o ano inteiro. Não com eles próprios, claro. Como temos testemunhado, ao longo deste ano. Só de benesses assistencialistas (tipo salário família, auxílio maternidade, cesta básica, vale transporte, bolsa família, fome zero, etc.) dadas por compaixão, esses caras até choram quando falam nisso, são mais de dezesseis. A consequência direta é o aumento das populações mais carentes que fazem a leitura disso tudo como “É melhor ter muitos filhos que a gente ganha mais”.
Ai, as tais “casas” aumentam. Cada vez mais crianças “abrigadas”. E, no fim do ano que vem mais lugar para a tal compaixão.
Poderíam, todos, começar a tomar um “laxantizinho” ai por volta de novembro. Quem sabe ela deixaria o povo em paz em dezembro? Agora, os políticos teriam que tomar o ano inteiro. Talvez fizesse efeito benévolo para aqueles outros probleminhas que eles costumam ter, também.
Mas, de onde vem esse sentimento: “A Compaixão”?
Olha, ele não é novo. Os dicionários esforçam-se para defini-lo. Mas não sei se satisfazem esse objetivo.
Há um trecho no livro “O Anticristo” de Nietzsche com poder para nos ajudar nessa dúvida. Primeiro porque foi escrito no século dezenove e depois o autor tinha traumas enormes causados por sua educação cristã. Vamos ao texto:
“Chamamos o cristianismo de religião da compaixão. A compaixão encontra-se em oposição aos efeitos tonificantes que aumentam a energia do sentimento vital: ela tem um efeito depressivo. Perde-se em força, quando se tem compaixão. Com a compaixão aumenta o sofrimento e ainda se multiplica a perda de força que prejudica a vida. O próprio sofrimento torna-se contagioso através da compaixão; em algumas circunstâncias a compaixão pode levar a uma exaustão integral da vida e da energia vital, exaustão que está numa relação absurda com o quantum da causa (como no caso da morte do Nazareno). Esse é o primeiro ponto de vista, contudo existe um mais importante. Uma vez que se mede a compaixão, segundo os valores das reações que ela costuma trazer a tona, então seu caráter mortalmente deletério surge numa luz ainda mais clara.” Mais a frente ele encerra o assunto com chave de ouro dizendo: “Como se sabe, Aristóteles via na compaixão um estado doentio e perigoso que poderia ser superado tomando-se um purgante ocasionalmente: ele entendia a tragédia como uma purgação. Nada é mais doentio na nossa podre modernidade do que a compaixão cristã”.
Sentimento estranho esse, não? Nessa época, parece haver uma conspiração global em nome dele.
Tomados de compaixão, pessoas físicas e jurídicas visitam compulsivamente casas e abrigos onde estão pessoas, digamos, menos favorecidas e, cheias desse sentimento, realizam atos, no mínimo, muito exóticos.
Ano passado, nessa época, eu estava, por acaso, prestando serviços à uma dessas casas. No meu caso era trabalho remunerado, se bem que, em parte voluntário, se olharmos o valor acertado, o que não muda nada, porque tomados de intensa compaixão até hoje não me pagaram por meus trabalhos.
Mas, o ponto a ser enfatizado aqui, é a quantidade de pessoas que apareceram lá levando todo tipo de coisas. Das horrendas cestas básicas montadas com produtos de quinta categoria (como sempre) até móveis velhos, passando por brinquedos chineses ou usados, roupas usadas, restos de comida de natal, não doados aos funcionários de uma fábrica, dinheiro (inclusive dos EUA, em dólares, esmolas, etc.), as tais migalhas que esse pessoal está acostumado a receber, pois, provém do mais profundo sentimento de compaixão da parte dos doadores.
O sentimento cristão e bíblico, distorcido ao longo dos séculos, é bem outro:
“E amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Mateus 19:19 Lv.19:18
Certamente, não é de Deus ou de Jesus Cristo tal idéia. Deve ter resultado de ações diabólicas, especialmente dentro do cristianismo. Nada poderia estar mais longe da verdade cristã e do Amor Ágape de Deus do que esse sentimento horroroso que se apossa das pessoas no fim de cada ano.
Entretanto, com os políticos (especialmente os brasileiros) a compaixão está presente o ano inteiro. Não com eles próprios, claro. Como temos testemunhado, ao longo deste ano. Só de benesses assistencialistas (tipo salário família, auxílio maternidade, cesta básica, vale transporte, bolsa família, fome zero, etc.) dadas por compaixão, esses caras até choram quando falam nisso, são mais de dezesseis. A consequência direta é o aumento das populações mais carentes que fazem a leitura disso tudo como “É melhor ter muitos filhos que a gente ganha mais”.
Ai, as tais “casas” aumentam. Cada vez mais crianças “abrigadas”. E, no fim do ano que vem mais lugar para a tal compaixão.
Poderíam, todos, começar a tomar um “laxantizinho” ai por volta de novembro. Quem sabe ela deixaria o povo em paz em dezembro? Agora, os políticos teriam que tomar o ano inteiro. Talvez fizesse efeito benévolo para aqueles outros probleminhas que eles costumam ter, também.
terça-feira, 27 de dezembro de 2005
Natal
27.12.05
Neste natal, recebi inúmeras
mensagens provenientes das várias comunidades do Orkut onde estou
participando, relacionadas com o significado do Natal.
Algumas coisas saltaram mais alto nessas teses e acho legal considera-las um pouco.
Os meus irmãos cristãos, autores dessas mensagens, partem da crença de que o Natal é ou seria o aniversário de Jesus. Alguns, preocupam-se com a natureza da festa e procuram, em vão, relacionar nascimento do salvador com a festa popular.
Diria que essas tarefas são meio indigestas. Para inicio de conversa, é muito mais provável que Jesus não tenha nascido em 25 de dezembro, o que joga a idéia de aniversário por terra. Depois, tentar relacionar a boa teologia com uma festa popular, hoje muito influenciada pelo modo norte americano de desfrutá-la, é uma bobagem sem tamanho.
Mas o que mais me preocupa é a manifestação de mau humor desses cristãos. Sem dúvida alguma, esses escritores não comemoraram essa festa pagã. Nenhum deles comprou presentes para a mãezinha querida ou p’ros filhotes. Em suas casas e Igrejas, não houve ceia e, muito menos, culto natalino p’ra fazer valerem seus pontos de vista.
Não menos importante, é o sentimento de culpa evidente em suas colocações. Talvez, nesse aspecto, poderiam invocar o perdão gratuito de nosso Senhor e Salvador, para eles próprios.
Enquanto isso, cristãos mais perdoados e mais livres, portanto, praticam essa tradição com alegria e bondade. Compram e doam presentes com prazer, comem uma bela ceia e até participam de um lindo culto de natal, com coro das crianças e tudo. Sem ressentimentos.
Nós, lá em casa, também. Menos essa parte do culto.
Creio haver temas e objetivos muito mais relevantes em nossa missão de propagar as boas novas do evangelho, a saber: Perdão para a remissão dos pecados. Eliminar a culpa, em última análise.
Algumas coisas saltaram mais alto nessas teses e acho legal considera-las um pouco.
Os meus irmãos cristãos, autores dessas mensagens, partem da crença de que o Natal é ou seria o aniversário de Jesus. Alguns, preocupam-se com a natureza da festa e procuram, em vão, relacionar nascimento do salvador com a festa popular.
Diria que essas tarefas são meio indigestas. Para inicio de conversa, é muito mais provável que Jesus não tenha nascido em 25 de dezembro, o que joga a idéia de aniversário por terra. Depois, tentar relacionar a boa teologia com uma festa popular, hoje muito influenciada pelo modo norte americano de desfrutá-la, é uma bobagem sem tamanho.
Mas o que mais me preocupa é a manifestação de mau humor desses cristãos. Sem dúvida alguma, esses escritores não comemoraram essa festa pagã. Nenhum deles comprou presentes para a mãezinha querida ou p’ros filhotes. Em suas casas e Igrejas, não houve ceia e, muito menos, culto natalino p’ra fazer valerem seus pontos de vista.
Não menos importante, é o sentimento de culpa evidente em suas colocações. Talvez, nesse aspecto, poderiam invocar o perdão gratuito de nosso Senhor e Salvador, para eles próprios.
Enquanto isso, cristãos mais perdoados e mais livres, portanto, praticam essa tradição com alegria e bondade. Compram e doam presentes com prazer, comem uma bela ceia e até participam de um lindo culto de natal, com coro das crianças e tudo. Sem ressentimentos.
Nós, lá em casa, também. Menos essa parte do culto.
Creio haver temas e objetivos muito mais relevantes em nossa missão de propagar as boas novas do evangelho, a saber: Perdão para a remissão dos pecados. Eliminar a culpa, em última análise.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2005
Outro dia
26.12.05
Outro
dia, Patrícia Melo, uma escritora da atualidade brasileira, mencionou,
em uma entrevista, algo muito interessante sobre a recuperação. Para
ela, só as comunidades evangélicas obtém êxito real na recuperação dos
dependentes químicos.
Essa afirmação surpreendeu-me. Qual seria o diferencial nessas comunidades? Atualmente, as comunidades evangélicas caminham a passos largos na direção das comunidades não evangélicas. A justificativa é a queda na demanda de clientes. Parece haver uma falsa impressão sobre os verdadeiros motivos causadores da diminuição de interessados em recuperação.
Com uma premissa falsa nas mãos, os líderes estão reagindo equivocadamente. A fé, a oração, a bíblia, etc., estão cedendo lugar aos tranquilizantes. Os pastores estão perdendo seus lugares para os psicólogos e psiquiatras. A dependência química está sendo encarada como uma doença e o dependente como um doente psíquico. “Quem está doente precisa tomar remédio". Quando você está com dor de cabeça toma Doril. Quando você está “fissurado” toma Neuzine,” é a lógica atual nas comunidades, digo, clínicas.
Meu objetivo não é promover um movimento contra os medicamentos ou os profissionais (Psicólogos e Psiquiatras). Desejo refletir um pouco sobre o que está acontecendo. Mesmo porque, não desejo afastá-los. Tenho bons amigos entre esses profissionais e muitos estão fazendo excelente trabalho na recuperação. Minha sugestão é estabelecer critérios claros para todos. O pastor interessado em trabalhar com dependentes precisará aprender todos os conhecimentos psicológicos necessários para exercer bem seu trabalho e o psicólogo ou psiquiatra interessado em trabalhar com dependentes, em uma comunidade evangélica, deverá ser cristão confesso e precisará aprender todos os conhecimentos teológicos necessários para exercer bem seu trabalho. Um bom psicólogo cristão saberá receitar oração e leitura da bíblia oportunamente, bem como o pastor encaminhará o dependente ao psicólogo ou ao psiquiatra quando for mais indicado e administrará os medicamentos conforme a orientação prescrita. O problema não é esse.
Se a escritora Patrícia Melo estiver certa, a Comunidade Evangélica precisará continuar sendo uma Comunidade Evangélica com fé, oração e leitura bíblica. O dependente interessado, verdadeiramente, em recuperação saberá qual é o lugar certo para conseguir alcançar seu objetivo.
Tenho a impressão de estar testemunhando as Comunidades Evangélicas disputando os dependentes “verdes”, cujo interesse verdadeiro será qualquer outro, menos deixar sua droga de eleição. Agora estou entrando pelo terreno da Ética. É lícito manter em tratamento um dependente sem interesse em deixar seu objeto de dependência? Devemos medicar um dependente para trazê-lo à consciência e dar-lhe oportunidade para decidir? Ou será dos profissionais e clínicas comuns essa tarefa? A fé real necessita da ajuda médica e farmacêutica? Ou poderíamos optar, somente, pelos dependentes “maduros”, prontos para receber tratamento na direção da recuperação?
Estou propenso a crer e aderir à idéia de manter um diferencial claro em nossa proposta. Se somos cristãos evangélicos, diremos a todos os interessados dependentes e co-dependentes. Mostrando todas as nossas armas logo de saída: Cremos nos Senhor Jesus Cristo, vivemos pela fé, oramos sem cessar, a leitura e estudo da bíblia são práticas intensas em nosso meio e indispensáveis na recuperação.
Ninguém será obrigado a ficar conosco. Se ficar, saberá quem somos, antes de começar, claramente.
Se nossa comunidade for grande demais para a nossa demanda, mudaremos para um lugar menor e diminuiremos a equipe. Se não houver demanda, fecharemos. Por que não?
Muitos iniciaram uma Comunidade Evangélica pela fé e movidos por uma visão dada por Deus. Com o tempo, a comunidade tornou-se seu meio de vida e não perceberam isso. Tenho conhecido pessoas com extraordinário talento para negócios tentando sobreviver com uma Comunidade que deveria estar fechada há muito tempo. Outros com o mesmo talento estão pensando em começar uma comunidade. Por que não começam um bom negócio? Não é pecado ser comerciante, banqueiro ou industrial. A Igreja precisa de prósperos homens de negócios. Os projetos sociais, a evangelização e missões transculturais só serão implementados se houver bons sustentadores.
Essa afirmação surpreendeu-me. Qual seria o diferencial nessas comunidades? Atualmente, as comunidades evangélicas caminham a passos largos na direção das comunidades não evangélicas. A justificativa é a queda na demanda de clientes. Parece haver uma falsa impressão sobre os verdadeiros motivos causadores da diminuição de interessados em recuperação.
Com uma premissa falsa nas mãos, os líderes estão reagindo equivocadamente. A fé, a oração, a bíblia, etc., estão cedendo lugar aos tranquilizantes. Os pastores estão perdendo seus lugares para os psicólogos e psiquiatras. A dependência química está sendo encarada como uma doença e o dependente como um doente psíquico. “Quem está doente precisa tomar remédio". Quando você está com dor de cabeça toma Doril. Quando você está “fissurado” toma Neuzine,” é a lógica atual nas comunidades, digo, clínicas.
Meu objetivo não é promover um movimento contra os medicamentos ou os profissionais (Psicólogos e Psiquiatras). Desejo refletir um pouco sobre o que está acontecendo. Mesmo porque, não desejo afastá-los. Tenho bons amigos entre esses profissionais e muitos estão fazendo excelente trabalho na recuperação. Minha sugestão é estabelecer critérios claros para todos. O pastor interessado em trabalhar com dependentes precisará aprender todos os conhecimentos psicológicos necessários para exercer bem seu trabalho e o psicólogo ou psiquiatra interessado em trabalhar com dependentes, em uma comunidade evangélica, deverá ser cristão confesso e precisará aprender todos os conhecimentos teológicos necessários para exercer bem seu trabalho. Um bom psicólogo cristão saberá receitar oração e leitura da bíblia oportunamente, bem como o pastor encaminhará o dependente ao psicólogo ou ao psiquiatra quando for mais indicado e administrará os medicamentos conforme a orientação prescrita. O problema não é esse.
Se a escritora Patrícia Melo estiver certa, a Comunidade Evangélica precisará continuar sendo uma Comunidade Evangélica com fé, oração e leitura bíblica. O dependente interessado, verdadeiramente, em recuperação saberá qual é o lugar certo para conseguir alcançar seu objetivo.
Tenho a impressão de estar testemunhando as Comunidades Evangélicas disputando os dependentes “verdes”, cujo interesse verdadeiro será qualquer outro, menos deixar sua droga de eleição. Agora estou entrando pelo terreno da Ética. É lícito manter em tratamento um dependente sem interesse em deixar seu objeto de dependência? Devemos medicar um dependente para trazê-lo à consciência e dar-lhe oportunidade para decidir? Ou será dos profissionais e clínicas comuns essa tarefa? A fé real necessita da ajuda médica e farmacêutica? Ou poderíamos optar, somente, pelos dependentes “maduros”, prontos para receber tratamento na direção da recuperação?
Estou propenso a crer e aderir à idéia de manter um diferencial claro em nossa proposta. Se somos cristãos evangélicos, diremos a todos os interessados dependentes e co-dependentes. Mostrando todas as nossas armas logo de saída: Cremos nos Senhor Jesus Cristo, vivemos pela fé, oramos sem cessar, a leitura e estudo da bíblia são práticas intensas em nosso meio e indispensáveis na recuperação.
Ninguém será obrigado a ficar conosco. Se ficar, saberá quem somos, antes de começar, claramente.
Se nossa comunidade for grande demais para a nossa demanda, mudaremos para um lugar menor e diminuiremos a equipe. Se não houver demanda, fecharemos. Por que não?
Muitos iniciaram uma Comunidade Evangélica pela fé e movidos por uma visão dada por Deus. Com o tempo, a comunidade tornou-se seu meio de vida e não perceberam isso. Tenho conhecido pessoas com extraordinário talento para negócios tentando sobreviver com uma Comunidade que deveria estar fechada há muito tempo. Outros com o mesmo talento estão pensando em começar uma comunidade. Por que não começam um bom negócio? Não é pecado ser comerciante, banqueiro ou industrial. A Igreja precisa de prósperos homens de negócios. Os projetos sociais, a evangelização e missões transculturais só serão implementados se houver bons sustentadores.
Em meio à crescente população de dependentes
químicos, dificilmente haverá muitos dispostos à mudar o rumo de suas
vidas. Isso não é privilégio da dependência química. Acontece o mesmo
com os outros pecados. Há uma minoria de mentirosos desejando mudar de
vida. Poucos ladrões estão dispostos a deixar de roubar. Dificilmente um
avarento procura ajuda para sair dessa dependência. Os vaidosos e
prepotentes passam longe das Igrejas e quando um entra, dificilmente cai
nas garras do evangelho libertador.
Na bíblia aprendemos a
importância do trabalho de propagação do evangelho de nosso Senhor Jesus
Cristo. A evangelização é o ministério ungido para salvar multidões de
pecadores. Os ministérios complementares dificilmente atrairão muitos.
Nossa missão em uma Comunidade de Recuperação é trabalhar com poucos
pecadores para salvar alguns. Mas, importa fazer bem. Sem
condescendência. Sem compactuar com o ímpio ou com o presente século.
Dessa forma, seremos, sempre, o único lugar onde haverá esperança
genuína para esses pecadores.
“Bem aventurado o homem que não anda
segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores e
que não se assenta à roda dos escarnecedores; antes o seu prazer está na
lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite.” Sl. 1: 1 e 2
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